Apple, Tesla e Google: as ações e ETFs mais negociados pelos investidores brasileiros em Wall Street

Outubro de 2022 – No que foi o pior mês do ano para a bolsa americana até agora, com o S&P 500 caindo -9,34%, os investidores brasileiros aproveitaram a vigorosa queda para reforçarem suas posições nas ações de big techs, como Apple, Amazon, Google e Meta. É o que mostra o levantamento realizado pela Stake, plataforma que conecta pessoas de diferentes países ao mercado de ações americano.
Rodrigo Lima, analista de investimentos e editor de conteúdo da fintech, afirma que uma movimentação que chamou bastante atenção neste período foi o grande volume de negociações das ações da Secoo, um grupo de varejo chinês. “Eles passaram por grande volatilidade no último mês após anunciar uma parceria com o Aladdin Technology Group, plataforma de e-commerce com foco em clientes muçulmanos e produtos halal”, comenta.
O ranking mostra que nem mesmo as ações da Coca-Cola (KO), companhia considerada geralmente como uma alternativa defensiva para cenários inflacionários e de recessão, foi capaz de encerrar o mês em alta, caindo -8,56%. “No entanto, as ações da Petrobras, apesar de apresentarem queda de -13,03% em dólar, também viram grandes volumes de compras dos investidores brasileiros, provavelmente indício de uma aposta na valorização do real e continuação dos bons resultados recentes”, analisa Lima.
Em relação aos ETFs mais negociados, o UVXY – ProShares Ultra VIX Short-Term Futures ETF, que aposta na alta da volatilidade da bolsa americana, registrou uma alta de +25,61% no mês, o que pode ter atraído a atenção de investidores. “Também é interessante notar a presença do SOXS – Direxion Daily Semiconductor 3x Bear Shares ETF, que aposta na queda do setor de semicondutores com alavancagem de 3x e o SQQQ – ProShares UltraPro Short QQQ ETF, que aposta na queda da Nasdaq 100 com alavancagem também de 3x e passaram por vigorosas valorizações, subindo +47,02% e +35,10% no mês, respectivamente”, ressalta o especialista.
Confira as dez ações e ETFs mais negociados por brasileiros na Stake em setembro:
Ranking de Setembro | ||
Ações | ETFs | |
1º | AAPL – Apple Inc. | UVXY – ProShares Ultra VIX Short-Term Futures ETF |
2º | TSLA – Tesla, Inc. | VOO – Vanguard S&P 500 ETF |
3º | GOOGL – Alphabet Inc. | VNQ – Vanguard Real Estate ETF |
4º | MSFT – Microsoft Corporation | SDIV – Global X SuperDividend ETF |
5º | KO – The Coca-Cola Company | QQQ – Invesco QQQ ETF |
6º | AMZN – Amazon.com, Inc. | SQQQ – ProShares UltraPro Short QQQ ETF |
7º | META – Meta Platforms, Inc. | SOXS – Direxion Daily Semiconductor 3x Bear Shares ETF |
8º | SECO – Secoo Holding Limited | IVV – iShares Core S&P 500 ETF |
9º | PBR.A – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras | SPY – SPDR S&P 500 Trust ETF |
10º | NVDA – NVIDIA Corporation | QYLD – Global X NASDAQ 100 Covered Call ETF |
Sobre a Stake
Fundada em 2017 na Austrália, a Stake é uma plataforma que conecta pessoas que estão fora dos EUA ao mercado de ações americano, levando a todos as oportunidades de Wall Street de forma rápida e descomplicada. Com mais de 350 mil clientes na Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia, a plataforma chegou à América Latina em 2020 oferecendo atendimento em português, taxa zero de corretagem, sem investimento mínimo e acesso a mais de 6 mil ações e ETFs listados nas bolsas americanas, além da possibilidade de investir de forma fracionada, ou seja, comprar qualquer quantia em dólar de qualquer ação.
Em maio, a empresa anunciou uma bem-sucedida rodada de investimentos Serie A. Liderada pela Tiger Global e sócios da DST Global – que investiram juntos R$ 165 milhões – além de incluir investidores Family and Friends, a empresa captou R$ 210 milhões para impulsionar a expansão de seu produto, bem como a sua presença global. No Brasil, a fintech se prepara para aumentar sua presença no mercado e crescer sua base de clientes locais.
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