Esporte

 “Beatles para Orquestra – concertos didáticos” com Orquestra Musicoop no Memorial Minas Gerais Vale

 

No repertório, sucessos inesquecíveis da banda inglesa para o público se emocionar, costurado por um bate-papo descontraído que revela curiosidades sobre a música de concerto e o funcionamento de uma orquestra. O concerto acontece no dia 15.12, quinta, em duas sessões, às 18h30 e 20h, no auditório do Memorial Minas Gerais Vale. O concerto faz parte do projeto Concertos Didáticos e possui patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da BH Recicla (Leve seu lixo eletrônico ao teatro!).

 

No dia 15 de dezembro, quinta, a Orquestra Musicoop apresenta “Beatles para Orquestra – concertos didáticos”, com duas sessões, às 18h30 e 20h, no palco do Memorial Minas Gerais Vale. O concerto traz onze canções que marcaram diferentes momentos da trajetória dos quatro garotos de Liverpool, entre elas “Yesterday”, “Michelle” e “Here comes the sun”. Entre uma música e outra, o maestro Felipe Magalhães e os 20 músicos da Musicoop apresentam, numa prosa descontraída e cheia de informação, curiosidades sobre o funcionamento de uma orquestra. A entrada é gratuita com retirada de ingressos 1 hora antes de cada sessão (apenas 1 par por pessoa). Sujeito à lotação. É obrigatório o uso de máscara devido ao aumento dos casos de COVID. Classificação indicativa: livre. Gênero: música de concerto. Mais informações nas redes sociais da @orquestramusicoop (facebook e instagram).

Esta apresentação encerra o projeto Concertos Didáticos da Orquestra Musicoop, que circulou pelas cidades mineiras Itabira (MG), Betim (MG), Fortuna de Minas (MG), Nova Lima (MG) e agora se apresenta em Belo Horizonte (MG). O projeto conta com os benefícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apoio da BH Recicla e patrocínio do Instituto Cultural Vale. A realização é da Orquestra Musicoop e do Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial de Cultura.

 

“A proposta deste concerto é convidar os espectadores a conhecer os bastidores e o modo de organização de um grupo de câmara como a Orquestra Musicoop, a partir de repertório fácil de ouvir”, explica Felipe Magalhães. O maestro contextualiza que, em mais de três décadas, a Musicoop já fez vários concertos didáticos com o objetivo de aproximar pessoas de todas as idades e meios sociais da música de concerto, sobretudo as novas gerações. “Nessa apresentação a gente parte dos Beatles para mostrar as diferentes sonoridades a que a orquestra pode chegar com a viola, o violoncelo, o violino e o contrabaixo como instrumentos solistas. Vamos abordar também, entre outros temas, um pouco sobre a função do maestro, o que significam os seus gestos, quem é o Spalla, qual o seu papel etc.”, diz.

 

“Beatles para Orquestra – concertos didáticos” traz um repertório variado que passeia por momentos distintos da carreira da banda inglesa, com arranjos para Yesterday, Martha my Dear, Eleanor Rigby, If I Fell, Michelle, Julia, Here There and Everywhere, Here Comes the Sun, When I’m Sixty Four, The Long and Widing Road, Lady Madonna. “Os Beatles continuam sendo admirados tanto por quem viveu a época deles, quanto pelos jovens de agora que escutam e gostam. Por ser uma música muito conhecida do grande público, o desafio é mostrar algo diferente, com arranjos e sonoridades distintas”, afirma.

 

O maestro adianta ainda que, além dos arranjos para orquestra completa, alguns foram concebidos para dar destaque a cada instrumento. “Assim podemos mostrar ao público, de maneira didática, as diferentes sonoridades que uma orquestra pode apresentar. Por exemplo, entre os arranjos, temos o de ‘Yesterday’ que traz solo de violino em região mais aguda, em contraste com ‘If I fell’, em que o violino é colocado em região grave – algo menos comum. Na conhecida ‘Michelle’, a viola de orquestra – de som mais velado e escuro que o violino – surpreende como solista. Já na canção “Here there and ever where”, o contrabaixo – instrumento de timbre mais grave das cordas – nesta apresentação, ganha a melodia solando numa região mais aguda, para que o público consiga perceber sua sonoridade peculiar e por aí vai”, explica.

 

BH RECICLA & MUSICOOP – Leve seu lixo eletrônico ao teatro!

No local do concerto serão recolhidos, em coletores da BH Recicla, lixos eletrônicos, como por exemplo dispositivos que não funcionam mais (geladeiras, tvs, rádios celulares, tablets etc.), além de pilhas, baterias, com o objetivo de serem reaproveitados. “Ao serem reciclados, se tornam matéria prima novamente, poupando novas extrações da natureza. Podem ainda ser utilizados na fabricação de novos produtos, o que evita a degradação ambiental, e a superlotação dos aterros sanitários. Ninguém pensa que um telefone, por exemplo, que não tem conserto pode ser reaproveitado e que esse gesto é um ato de amor à vida do planeta”, explica Emanuelle Lemes – engenheira ambiental da BH Recicla

 

Ela comenta ainda que os Beatles, fenômeno que atravessa gerações, são de uma época em que “o mundo estava mudando. Além de sua arte, representavam uma juventude que queria o novo, e que não queria a guerra”, comenta a engenheira ambiental. Segundo ela, os desafios para o jovem de hoje são outros.  “Precisamos entender que nós seres humanos não somos separados das outras formas de vida. Deveria ser ensinada a consciência ambiental desde cedo, porque, muitas vezes, as pessoas até querem, mas não sabem como ajudar ou o que fazer. Com dicas simples e sustentáveis, uma dose de empatia e um pouco de informação é possível evitar a depredação ambiental e preservar o mundo para as futuras gerações”, conclui.

 

PROGRAMA DO CONCERTO

Beatles para Orquestra – concertos didáticos


1 – Yesterday (violino solo, Elias Barros)

2- Martha my Dear (violino solo, Henrique Rocha)

3- Eleanor Rigby

4- If I Fell (violino solo, Simone Poliana)

5- Michelle (viola solo, Cleusa Nébias)

6- Júlia (violoncelo solo, João Cândido)

7- Here, There and Everywhere (contrabaixo solo, Thiago Santos)

8- Here Comes the Sun

9- When I’m Sixty Four (solo William Barros)

10- The Long and Widing Road (solo clarineta, William Barros)

11- Lady Madonna

 

FICHA TÉCNICA & ARTÍSTICA – ORQUESTRA MUSICOOP

Violinos primeiros: Elias Barros (spalla), Ravel Lanza, William Barros, Vitor Dutra, Henrique Rocha e Hozana Barros

Violinos segundos: Simone Poliana, Gláucia Borges, Olivia Maia, Filipi Sousa e Olga Buza

Violas: Cleusa Nébias, Gláucia Barros, Alex Evangelista e Claudison Benfica

Violoncelos: João Cândido, Firmino Cavazza, Antônio Viola

Contrabaixo: Thiago Santos, Filipe Augusto Costa

 

Coordenação geral  e gerência da Orquestra – Jussan Fernandes
Direção artística – Thiago Santos

Direção de produção – Elias Barros
Produção executiva – 
Clarice Fonseca

Assessoria de produção – Patrícia Roussim

Assessoria de produção executiva – Jussan Meireles

Coordenação de comunicação – Beatriz França (Rizoma Comunicação e Arte)

Assessoria de imprensa – Beatriz França e Cristina Sanches (Rizoma Comunicação e Arte)

Gestão de redes sociais – Renata Rocha (Rizoma Comunicação e Arte)

Design – Igor Laranjo (Osca Design)

Apoio: BH Recicla

Patrocínio: Instituto Cultural Vale

Realização: Musicoop e Ministério do Turismo

 

SERVIÇO

Beatles para Orquestra – concertos didáticos

BELO HORIZONTE – 15 de dezembro, quinta – 18h30 e 20h (duas sessões)

Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640 – esquina com Gonçalves Dias)

Entrada gratuita – retirada de ingressos 1 hora antes de cada sessão.

Classificação indicativa: livre | Gênero: música de concerto

Mais informações: @orquestramusicoop (instagram e facebook)

 

 

 

EXTRAS

 

MUSICOOP

A Musicoop – Cooperativa de Trabalho dos Músicos Profissionais de Minas Gerais – foi criada em dezembro de 1995 como resultado de um processo evolutivo que visou uma melhoria técnica e operacional na prestação de serviços no campo cultural. Constituída por 22 membros, sendo 20 músicos e 02 técnicos administrativos, a Musicoop é uma instituição autônoma que presta serviços em diversas modalidades. De acordo com a necessidade artística do projeto musical, a Musicoop pode ampliar a sua formação, incorporando músicos convidados e outros instrumentos, e chegar até a forma de orquestra sinfônica.

 

Em sua trajetória, a Musicoop apresentou-se regularmente no interior e na capital do estado de Minas Gerais, observando a calorosa manifestação do público durante a execução de obras do repertório nacional. Isso inspirou e motivou a Orquestra a destinar cada vez mais espaço ao trabalho de pesquisa, arranjo e execução de composições de autores brasileiros.

 

Além da realização de concertos de câmara em teatros, a Musicoop sempre desenvolveu projetos inéditos e ousados, como concertos didáticos em indústrias, escolas e canteiros de obras, estendendo assim a música a setores mais amplos da sociedade. A Orquestra vem recebendo os frutos pelo trabalho desses anos, com a certeza de contribuir para a formação de um público atuante e participativo, o fortalecimento das instituições artísticas e a elevação do padrão cultural da população.

 

A Musicoop consolidou-se como um conjunto de alta qualidade artística, sendo sempre elogiada pelos músicos brasileiros e estrangeiros que se apresentaram com a Orquestra. Sua excelência e seriedade profissional foram ressaltadas pelo maestro Edino Krieger, os violinistas Cláudio Cruz e Paulo Bosísio, o violoncelista Antonio Meneses e o pianista Nelson Freire. No campo da música popular, através da sua parceria com o Sesi-MG, a Musicoop participou de turnês nas principais cidades do estado com Flávio Venturini e as bandas Skank e Jota Quest.

 

FELIPE MAGALHÃES – MAESTRO

Felipe Magalhães iniciou seus estudos de piano aos 9 anos de idade, na Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte. Lá estudou também percepção musical, solfejo e contraponto. Em 2008 graduou-se bacharel em regência pela Universidade Federal de Minas Gerais. Em 2009, transferiu-se para a França, onde obteve, em 2011, o “Diploma Superior de Regência Orquestral” da École Normale de Musique de Paris, sob direção de Dominique Rouits e Julien Masmondet. Devido ao bom desempenho em seus estudos, foi agraciado com a bolsa de estudos do Centre International Nadia et Lili Boulanger, instituição francesa que ajuda estudantes em música estrangeiros que se destacam no país. Em seguida, iniciou mestrado em musicologia pela Université Sorbonne Paris IV, obtendo o diploma em 2013 com a menção máxima: “très bien”. Felipe Magalhães foi regente titular do Coral da Escola de Belas Artes da UFMG, do Coral Vozes do Campus e dos Corais Juvenil e Adulto do Instituto Cultural Inhotim, entre outros. Atualmente, Felipe Magalhães é diretor artístico e regente da Orquestra Sesiminas, do Madrigal Renascentista e do Coral Acordos e Acordes.