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Acidente na BR 365 atualização.

Ônibus ficou completamente destruído

Onze pessoas morreram e 17 ficaram feridas em um grave acidente, na BR- 365, na altura do KM 155, em Pirapora, no Norte de Minas Gerais. O acidente aconteceu na madrugada deste domingo (22), por volta de 2h, envolvendo 27 pessoas de um microônibus e o motorista de um caminhão.

De acordo com as primeiras informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o micro-ônibus, pertencente à empresa paranaense Trans D.P.M, invadiu a contramão e bateu de frente com um caminhão. No micro-ônibus, havia 25 passageiros e dois motoristas.

Dezesseis feridos foram socorridos para o Hospital de Pronto-Socorro de Pirapora, sendo 15 passageiros do micro-ônibus e o motorista do caminhão. Uma pessoa em estado mais grave foi levada para a Santa Casa de Montes Claros, também na região Norte do Estado. Todos os óbitos são de passageiros do ônibus. A última vítima fatal foi retirada já na manhã deste domingo, pela dificuldade da retirada do corpo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, com informações da PRF, o ônibus seguia de Londrina (PR) para Itabaiana (SE). A pista foi liberada por volta de 10h. A Trans D.P.M, porém, informou que o trajeto era de Camaçari, na Bahia, em direção ao Paraná.

Irregularidade

O caminhão estava com o tacógrafo vencido e não foi possível saber há quanto tempo o motorista dirigia. A empresa Trans D.P.M, reponsável pelo veículo poderá ser responsabilizada por causa da irregularidade. 

O que diz a empresa

O micro-ônibus pertence à Trans D.P.M, do Paraná. Em contato com a reportagem, a empresa informou que os 25 passageiros estavam em Camaçarí, município da Bahia, trabalhando em uma usina. Ainda, que os dois motoristas estão entre as vítimas fatais. Representantes da empresa paranaense estão a caminho de Minas Gerais.  

De acordo com a Trans D.P.M, os funcionários pertenciam à empresa Gecel, com a qual a reportagem ainda não conseguiu contato. Questionada se o tacógrafo estava vencido, a Trans D.P.M negou, afirmando que tudo estava regularizado. 

Fonte : O Tempo