ALOÍZIO HORTA E CURTA METRAGEM “RIO VERMELHO” DE FERNANDA VIDIGAL SÃO DESTAQUES NA SEMANA DO MEMORIAL VALE
Até o próximo domingo, dia 19 de dezembro, o Memorial Vale traz shows musicais, performances, teatro, exposições e oficina de iluminação para teatro. O músico Aloísio Horta é um dos destaques com o show “Lentes”, no dia 18, próximo sábado. Outro destaque é o curta-metragem “Rio Vermelho: o fim do começo”, da cineasta Fernanda Vidigal, uma produção latino-americana.
Fachada Digital
Até 22 de dezembro acontece o projeto Fachada Digital – performances audiovisuais realizadas na fachada do Memorial Vale. Na escadaria da entrada haverá luzes, trilha sonora e DJs, que se apresentarão ao vivo das 19h às 20h30. As apresentações fazem parte do projeto Contemporâneo do Memorial Vale e também do Luzes da Liberdade e Natal Liberdade Cemig. Os DJs serão:
– 15/12 – Jota Januzzi
– 16/12 – Davi Zaidan
– 17/12 – Nedu Lopes
– 18/12 – PelasDj & Princepizinha da Paz
– 22/12 – Romana (Masterplano)
Horário especial
O Memorial Vale está aberto para visitação e terá horário de funcionamento especial para o fim de ano: até o dia 22/12, de terça a sabado, das 12h às 20h30, com permanência até as 21h. Domingo, o horário permanece o mesmo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.
Confira os detalhes da programação:
13/12 – PEÇA “CONSELHEIRA”, COM JU ABREU
Dia 13 de dezembro, segunda-feira, às 19 horas, a atriz Juliana Abreu de Melo apresenta a peça sonora “Conselheira”, no YouTube do Memorial Vale. O espetáculo é um desdobramento da pesquisa da atriz e mãe Ju Abreu sobre as temáticas que atravessam a maternidade. A musicista Black Josie assina o desenho de som para o texto original a partir da investigação de recursos sonoros, de gravação, captação e edição de som. A apresentação integra o projeto “Contemporâneo” e foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021.
Ju Abreu é atriz, produtora, diretora e integrante da companhia de teatro Toda Deseo. Trabalha desde 2018 na programação e execução dos eventos no espaço cultural Gruta. Foi produtora executiva em eventos ligados à prefeitura de Belo Horizonte no ano de 2019 além de produzir espetáculos teatrais do coletivo Toda Deseo. Desde 2020 até o momento tem se dedicado à pesquisa do solo “Conselheira” e seus desdobramentos para o vídeo.
Black Josie – Luciana Gomes – é musicista e produtora musical. Reúne suas habilidades e experiências profissionais para dar vida à “DJ Black Josie. Dedica-se a divulgação e pesquisa da soul music e sua reverberação no Brasil, através Baile Soul da Josie. Fundadora e dj residente do Coletivo Djeias.
13 e 14/12 – OFICINA DE OFÍCIOS EFÊMEROS, COM FREDERICO PRIMATA
Nos dias 13 e 14 de dezembro, segunda e terça-feira, às 20 horas, o artista Frederico Primata fará a oficina de performance “Ofícios Efêmeros”, no YouTube do Memorial Vale. Ofícios Efêmeros são comportamentos estéticos criados com materiais simples. O objetivo é tratar demandas por expressão, comunicação, comunhão de sentimentos ou outras condições pessoais. Para isso, são elaborados e realizados breves atos performáticos preferencialmente no espaço público. A apresentação integra o projeto “Contemporâneo” e foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021.
Frederico Primata iniciou formação em Teatro no final do século passado em um Curso Profissionalizante no Indac-SP. Passou também pelo TU-UFMG e concluiu a Licenciatura e o Mestrado em Artes pela EBA-UFMG. Desde 2003, faz pesquisa acadêmica, sendo duas vezes premiado na graduação. Vem publicando Comunicações Orais em Reuniões Científicas e Congressos da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas ininterruptamente desde 2008. Nessa Associação, trabalha desde 2006 com a fundação e desenvolvimento do Portal ABRACE. Desde então, produziu vários outros projetos digitais para outros clientes. Atuou no Teatro profissional em Belo Horizonte e colaborou em Coletivos Artísticos no Rio de Janeiro e em Araxá, MG. Nessa cidade onde nasceu, atuou, dirigiu espetáculos, voltou a lecionar, trabalhou em projetos sociais e na formação de Políticas Públicas para a Cultura. Desde 2009, vem estudando outras midias e linguagens artísticas e atualmente está em Belo Horizonte pesquisando Educação.
14/12 – “QUANDO O SOL NASCE QUADRADO”, COM RAFAEL DA COSTA LEAL
No dia 14 de dezembro, terça-feira, às 16 horas, o artista Rafael da Costa Leal apresenta a peformance “Quando o sol nascer quadrado”, no YouTube do Memorial Vale. O trabalho aborda o limite como uma temporalidade que se transforma por meio da aproximação entre
esferas; um corpo em relação com à força da gravidade, o ar e as ondas sonoras que atravessam o ambiente produzem formas e imagens no agora. A apresentação integra o projeto “Contemporâneo” e foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021.
Rafael da Costa Leal é licenciado em arte visuais pela UFJF. Nasceu em fevereiro de 1994 na cidade do Rio de Janeiro, cresceu em Cabo Frio e reside, desde 2014, em Juiz de Fora – MG, cidade onde vive, trabalha e estuda. Seus trabalhos se norteiam pelo interesse em construir diálogos com o mundo externo através de disparadores que partam do seu corpo físico e dos signos e questões que constroem a sua identidade, enquanto um homem negro brasileiro. Pesquisa o corpo a partir da prática da capoeira, yoga e meditação (vipassana) associada a estudos da anatomia humana e das corporalidades afro-brasileiras; e cartografa seu processo através da linguagem da dança e da performance.
15/12 – “OGU – AO VIVO NA VARANDA”, COM HUGO PALHARES ZSCHABER FARIA
No dia 15 de dezembro, quarta-feira, às 20 horas, o artista Ogu (Hugo Palhares Zschaber Faria) apresenta no YouTube do Memorial Vale o pocketshow “Ogu – ao vivo na varanda”. A proposta consiste em um pocketshow de 45 minutos do artista OGU, que apresentará composições antigas e as novas músicas que compõem seu álbum de estréia: “Queimaram Minhas Malas de Música”. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais Cultura de Minas”, do Memorial Vale.
OGU é mineiro, nascido e criado na zona noroeste de Belo Horizonte. O fundador e ex-integrante da banda Lamparina e A Primavera, agora estréia sua carreira solo, aquecendo os foguetes para o lançamento do seu primeiro disco “Queimaram Minhas Malas De Música” – uma homenagem à persistência e um marco de recomeço. Para a produção musical e gravação das faixas, OGU contou com dois produtores musicais trabalhando coletivamente de forma remota. Eles são André Souza (banda Cayena), de Belo Horizonte, e Carol Mathias (banda Troá), do Rio de Janeiro, ambos artistas já atuantes nas cenas musicais de suas respectivas cidades.
16/12 – EXPOSIÇÃO “IMAGINANTE DE MINAS, SÉC 20” (presencial)
Como parte das comemorações dos seus 10 anos, o Memorial Minas Gerais Vale apresenta a exposição “Imaginante de Minas, século 20”. Com curadoria de Júlio Martins e Maria Angélica Melendi, foram reunidos mais de 30 artistas para traçar uma visão diversa das experiências em artes visuais desenvolvidas nas terras mineiras ao longo do século 20. O título se inspira em uma série de pinturas de Alberto da Veiga Guignard, marco importante, mas não único da modernidade artística mineira, e aponta para desdobramentos improváveis nas poéticas dos artistas das décadas de 1960 a 1990. Exposição em cartaz no Memorial Minas Gerais Vale, de 16/12 a 3/4/2022. Abertura dia 16/12 às 18h.
16/12 – SHOW “PEÇAS PARA UM CAVAQUINHO”, COM PABLO FERNANDES
No dia 16 de dezembro, quinta-feira, às 18 horas, o músico Pablo Fernandes apresenta no no YouTube do Memorial Vale o show “Peças para um cavaquinho”. O show tem como concepção a atual vertente do cavaquinho como um instrumento solo. As peças que compõem a apresentação partem de composições autorais, adaptações de peças oriundas de outros instrumentos e peças compostas sob a mesma concepção de compositores contemporâneos.O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo”, do Memorial Vale.
Pablo Araújo Fernandes iniciou seus estudos em música aos doze anos de idade na Banda Municipal de Monte Carmelo (MG). Aos dezenove mudou se para São João Del Rei, onde estudou violão e descobriu o cavaquinho. Desenvolveu se no cavaquinho como autodidata e gravou, com o grupo de choro Chora Genésio, dois discos. Gravou também com o pianista Pedro Pecher um EP com composições autorais. Produziu também trilhas sonoras para teatro e para cinema, além de atuar como cavaquinista e arranjador em diversos grupos.
16/12, 17/12, 21/12 e 22/12 – OFICINA “ILUMINAÇÃO ALTERNATIVA PARA ATORES”, COM RÉGELLES QUEIROZ
Nos dias 16, 17, 21 e 22 de dezembro, de 19h às 21 horas, o iluminador Régelles Queiroz realiza, no YouTube do Memorial Vale, a oficina “Iluminação alternativa para atores”. No curso, Régelles Queiroz vai abordar a pesquisa de iluminação alternativa iniciada no processo de criação do espetáculo de ocupação #CORTIÇO, de 2016, e na sequência, o espetáculo “E se todas se chamassem Carmem?”, de 2017, peças de ocupação de espaço não convencional em que ele buscou lidar com a dramaturgia da luz e suas limitações. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo”, do Memorial Vale.
Régelles Queiróz é formado pelo curso de Artes Dramáticas e na Escola de Dança do CEFART. Participou do projeto Valores de Minas, onde teve a oportunidade de criar seu primeiro Mapa de Iluminação para o espetáculo ” Ensaios para Alice”. Sócio e cofundador da empresa Gato de Luz Iluminação, destacou-se no trabalho de iluminação com sua pesquisa “Iluminação para Espaços Alternativos e Objetos Luminosos”, onde seu primeiro trabalho com essa linguagem foi o espetáculo #Cortiço dirigido por Lenine Martins. Em 2015, inicia uma bolsa de estudos financiada pela FAPEMIG, em um projeto de residência, onde aprofunda sua linguagem de iluminação alternativa, concluindo sua residência e assinando a iluminação do espetáculo “E se todas se chamassem Carmem”. Espetáculo que acontecia em uma casa de fundos, onde toda a iluminação foi pensada para o espaço. Para operar a luz, era necessário se misturar com o público, a luz vinha de fora da cena, de forma indireta, através de cômodos ou móveis posicionados no espaço.
17/12 – “SANDRINHA, O SHOW!”, COM RAFA MARTINS
No dia 17 de dezembro, sexta-feira, às 18 horas, o cantor Rafa Martins apresenta, no YouTube do Memorial Vale, “Sandrinha, O Show!”. Trata-se de um show autoral que contempla, em seu repertório, as três canções do primeiro trabalho solo de Rafa Martins: o EP SANDRINHA (que conta a história da mãe do artista), mais 7 canções que escreveu durante toda sua trajetória artística, amarradas numa narrativa intimista e pessoal. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais Cultura de Minas”, do Memorial Vale.
Rafa Martins é ator, palhaço, músico, compositor, professor, contador de histórias e produtor cultural. Membro da Associação Cultural Ovorini Carpintaria Cênica (desde 2015), grupo da cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais. É baterista, produtor e compositor na banda Rock Baby (desde 2015), com a qual já se apresentou em diversos festivais e eventos de expressividade nacional. Com a Ovorini Carpintaria Cênica esteve presente em trabalhos de montagem em seis espetáculos, nas funções de ator, produtor e/ou músico/sonoplasta, participando de vários festivais, mostras e projetos
independentes em várias regiões do país.
17/12 – FILME “RIO VERMELHO: O FIM DO COMEÇO”, DE FERNANDA VIDIGAL
No dia 17 de dezembro, sexta-feira, às 19h30, a cineasta Fernanda Vidigal apresenta o curta metragem “Rio Vermelho: o fim do começo”, no YouTube do Memorial Vale. “Rio Vermelho: o fim do começo” é uma carta-visual que evoca a memória e a lembrança de um tempo que já não existe mais. Através de imagens em super 8 e 16mm, e uma trilha sonora original, somos guiados por paisagens diversas em uma curta viagem sensorial. Na produção do filme estão o fotógrafo e documentarista Otávio Almeida, Marisol Cao Milán (música original, Cuba) e Amarras Estudio, especializado em pós-produção de som. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Filmes”, do Memorial Vale.
Especializada em Produção na EICTV, Cuba, e graduada em Cinema e Audiovisual no Centro Universitário UNA, Brasil. Membro da delegação brasileira no Visitors Programme do European Film Market, Berlinale 2021. Fez parte do Júri Oficial do 7o Festival Interamericano de Cinema Lumiar 2020. Foi membro do Comitê de Seleção do BrLab 2021. Compõe o Coletivo Cinefrequência de São Paulo e colabora com a empresa piauiense Estúdio Volante. Fundadora da produtora Carapiá Filmes, com sede em Belo Horizonte, Brasil, que desenvolve filmes com diretores emergentes latino-americanos.
17/12 – DICAS PRETAS
Às sextas-feiras, às 11 horas, o Educativo do Memorial Vale divulga as “Dicas Pretas”. São pílulas, com dicas de livros, filmes, etc. com temática étnico racial e produzida por pessoas negras, dando um destaque para produções literárias destinadas ao público infantil. O objetivo é contribuir para discussões sobre as questões étnico raciais, trazendo indicações de conteúdo que ajudem a refletir e conhecer mais sobre a identidade negra. A ação acontece no Instagram do Memorial Vale e possui legenda descritiva das imagens.
18/12 – “METROPOLEMETALICAOS SHOW”, COM AUGUSTO RENNÓ
No dia 18 de dezembro, sábado, às 18 horas, o músico Augusto Rennó apresenta o show “Metropolemetalicaos Show”, no YouTube do Memorial Vale. Será um show inédito de Augusto Rennó, com repertório autoral, contendo uma canção seguida de oito trilhas instrumentais do álbum “Metropolimetalicaos”, recém gravado pelo artista. O tema simboliza as construções, o caos urbano e os tempos atuais, trazendo reflexão e conexão com sentimentos de esperança para mudanças positivas em um futuro próximo. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais, Cultura de Minas”, do Memorial Vale.
Augusto Rennó realizou vários trabalhos com renomados nomes da música nacional, como Flávio Venturini, Beto Guedes, Marcus Viana, Adriano Campagnani, entre outros. Participou da composição de trilhas de novelas e acompanhou os artistas em turnês nacionais e internacionais. Lançou carreira solo e gravou 2 (dois) álbuns instrumentais de sua autoria. Implantou a escola de Musica da Fundação Sidertube (Vallourec) que beneficiou os trabalhadores e comunidades em torno, trazendo a cultura musical e sociabilidade para os usuários.
18/12 – SHOW LENTES, COM ALOÍZIO HORTA
No dia 18 de dezembro, sábado, às 20 horas, o músico Aloízio Horta apresenta o show “Lentes” no YouTube do Memorial Vale. O objetivo do projeto é criar intimidade entre o público geral e sua produção musical autoral. Na apresentação o músico buscará trazer o ponto de encontro entre a música instrumental e a canção. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Gerais, Cultura de Minas”, do Memorial Vale.
No show, o músico canta, toca os baixos acústico, elétrico e violão. O repertório será composto em sua maior parte por canções compostas no último ano ao lado de letristas e instrumentistas da cena atual. Aloízio também executará algumas músicas instrumentais do seu disco homônimo que recebeu o prêmio Marco Antônio Araújo de melhor disco instrumental e de produção independente realizado em 2016.
Instrumentista, cantor e compositor com formação autodidata, Aloízio Horta atua no cenário da música mineira há 25 anos. Ao longo da carreira já dividiu o palco com nomes expressivos da música brasileira, dentre eles Elza Soares, Paulo Moura, Naná Vasconcelos, Toninho Horta e Flávio Venturini. Aloízio participou de importantes festivais internacionais ao lado de artistas mineiros, com destaque para Womex (Grécia) com o violonista Thiago Delegado, Summer Stage (NY) e Rock in Rio com o Rapper Flávio Renegado e Expo Shanghai (China) com o grupo Tambolelê. Atualmente integra as bandas do violonista Thiago Delegado e do cantor Flávio Venturini, além de seu trabalho autoral.
18/12 – “UM TEMPO DE AR, PAUSA…”, COM JHONATAN MACHADO RIOS
No dia 18 de dezembro, sábado, às 19 horas, o bailarino Jhonatan Rios apresenta a videodança “Um tempo de ar, pausa’, no YouTube do Memorial Vale. Em meio ao caos, surge uma pausa, um respiro. Foi nesse fluxo que “Tempo de Ar… pausa” foi trabalhado. Experimentando as interações entre diversas áreas das artes, o corpo sente e se expressa. Movimento, desejo e intensão são palavras que guiam a criação. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo”, do Memorial Vale.
Jhonatan Rios começou a estudar dança aos 11 anos de idade. Formou-se em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia. Atualmente pesquisa as possibilidades de interação entres as áreas de dança, teatro e circo. Diretor geral do Centro Cultural Casa It, onde ministra aulas de balé clássico e dança contemporânea. Diretor artistico da Cia It e Grupo Jovem Casa It. Ministra aulas em Uberlândia e região.
19/12 – “PAISAGEM LUNAR’, COM ANDERSEN VIANA
No dia 19 de dezembro, domingo, às 11 horas, o músico Andersen Viana apresenta o espetáculo “Paisagem Lunar”, no YouTube do Memorial Vale. O show é um trabalho multissensorial em vídeo realizado com a participação de diversos convidados. Um espetáculo sonoro-visual-experimental único na história da música brasileira. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo”, do Memorial Vale.
Ph.D em Música (Composição) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Andersen Viana iniciou suas atividades como compositor aos treze anos, e como professor, aos dezenove anos de idade. Atua como compositor e leciona diversas matérias na Fundação Clóvis Salgado-Palácio das Artes (www.fcs.mg.gov.br) em Belo Horizonte-Brasil, além de ministrar palestras e oficinas em diversas instituições no Brasil e exterior. Iniciou seus estudos com seu pai – Sebastião Vianna – e posteriormente nas seguintes instituições no Brasil, Itália e Suécia: UFMG, UFBA, Reale Filarmonica Accademia di Bologna, Arts Academy of Rome, Accademia Chigiana di Siena e no Royal University College of Music in
Stockholm.
19/12 – “NINGUÉM É SÓ MAIS UM”, COM CLEOMACIO INACIO
No dia 19 de dezembro, domingo, às 15h às 24 horas, o performer Cleomacio Inacio apresenta o espetáculo “Ninguém é só mais um”, no seu Instagram (@cleo.macio.inacio). O performer reuniu mais de 7 mil nomes de vítimas do covid-19 e estabelece a ação de citá-los ininterruptamente até que a lista termine, levando cerca de 9 horas na ação. A obra fica aberta para visitação através de uma live onde o público pode entrar, sair e permanecer quando e quanto quiser. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo”, do Memorial Vale.
Aluno da Escola de Arte Dramática – EAD/ECA/USP, Cleomacio Inacio é também formado pelo Curso Técnico de Atuação em Teatro Musical SESI – SP (2014-2016). Trabalhou como ator em montagens como A falecida, de Nelson Rodrigues, dirigida por Renato Borghi e Élcio Nogueira Seixas; e Os justos, de Albert Camus, dirigida por Antônio Rogério Toscano. No ano de 2021 idealizou e produziu a oficina prática de teatro – Perspectivas: O teatro petropolitano e o teatro paulistano, premiada pela lei Aldir Blanc do município de Petrópolis/RJ. Atualmente estuda Humor na SP Escola de teatro.
EXPOSIÇÕES EM ANDAMENTO
ATÉ 23/12 – EXPOSIÇÃO “PASSAGENS’, DE MARIA VAZ
Até 23 de dezembro a fotógrafa Maria Vaz realiza no site do Memorial Vale, a exposição “Passagens”. As fotografias são reconstruídas por meio de sobreposições, apagamentos e recortes, como também fazem a memória e a imaginação. Entre camadas, se perdem e se encontram as memórias vividas e as imaginadas, confunde-se real e fabulação, dentro e fora, público e familiar. A exposição foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Fotografia” do Memorial Vale.
Maria Vaz é artista visual, fotógrafa e pesquisadora, bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard/UEMG e mestranda em Artes Visuais pela UFMG. Em seus trabalhos trata da relação entre a memória individual e coletiva através da poética e da fabulação, desenvolvendo uma produção híbrida por meio de experimentações entre imagem e palavra, analógico e digital e o uso de arquivos públicos e familiares. É co-fundadora do duo Paisagens Móveis, onde trabalha em parceria com Bárbara Lissa, e membro dos coletivos/plataformas plataformas Women Photograph e Mulheres Luz. Participou de diversas exposições no Brasil. Em 2021 publicou seu primeiro fotolivro, junto do duo Paisagens Móveis, com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. No mesmo ano foi selecionada pelo prêmio Pierre Verger e finalista nos prêmios Lovely e Foto em Pauta para a publicação de fotolivros.
ATÉ 17/12 – EXPOSIÇÃO “CENTENNIALS”, DE MÁRCIA CHARNIZON
Até 17 de dezembro o Memorial Vale traz um link (banner) para mostrar a galeria virtual multimídia “Centennials”, da fotógrafa Márcia Charnizon, que propõe um encontro com pessoas entre 16 e 19 anos, que cresceram com a cibercultura e não conheceram o mundo sem internet. Trata-se da primeira geração que teve a adolescência atravessada pela pressão e a ambiguidade da expressão das redes sociais e que está crescendo num tempo de colapso do edificio binário: homem X mulher, feminino X masculino/heterossexual X homossexual. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Contemporâneo” do Memorial Vale.
Conforme explica Márcia, neste projeto “escutei e fotografei adolescentes de realidades diversas, (mulheres cis/ transgênero e pessoas não binárias) que desde muito cedo tem a vivência marcada por estarem na contramão de padrões ditados pela nossa sociedade, seja através do corpo, de questões da sexualidade, gênero, raça, relações familiares ou tudo isso junto”. Em “Centennials” a artista busca dar visibilidade para esses corpos e suas coreografias, tatuagens, músicas, grafites e poesias, as cores dos seus cabelos e seus piercings, e fazer ouvir palavras que desconhecemos, gírias incompreensíveis e realidades que não eram nomeadas. Para esse jardim de dualidades e indefinições que é “Centennials”, Márcia Charnizon criou retratos que surgem ao lado do que seria o oposto de alguma representação – gifs animados em pixels (quase) indefinidos que tornam-se a própria performance. O trabalho reúne pedaços de imagens desconstruídas que se movimentam num fluxo contínuo e retratos que nos encaram. Os visitantes da galeria virtual serão embalados pelas vozes adolescentes, que, como protagonistas de suas próprias histórias, nos lembram sobre o devir como estado constante.
Márcia Charnizon é natural de Belo Horizonte e graduada em Comunicação Social pela PUC-MG. Começou a fotografar em 1983, combinando práticas artísticas diversas (fotografia, vídeo, escrita e arte sonora). Tem uma especial atuação no campo da criação de memória e a produção de novos sentidos com a fotografia de família, com trabalhos reconhecidos no Prix de la Photographie Paris, de 2009 a 2011. Seu livro “Memorabília da Casa do Azevedo” recebeu o XIII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2013. A imagem, para Márcia , é sempre uma construção junto à pessoa fotografada com a escuta de histórias , dores e desejos mais íntimos. Márcia acredita que a potência do seu trabalho acontece dentro do espaço da intimidade, espaço que de fato a interessa.
ATÉ 07/01/22 – EXPOSIÇÃO “SOBRE PEDRAS E NUVENS”, DE MAÍRA MANCINI
Até 7 de janeiro o Memorial Vale apresenta a exposição de fotografias de Maíra Mancini: “Sobre Pedras e Nuvens”, elaborada nos tempos de pandemia. Trata de questões humanas universais e, ao mesmo tempo, subjetivas, em meio a angústias e autorreflexões sobre sentimentos que vivenciamos: de medo, isolamento, tensões e buscas por sentido. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Fotografia” do Memorial Vale.
“Assim como as grandes guerras e outros momentos na história influenciaram trabalhos de artistas, pelo estilo ou tema, a pandemia que se iniciou em 2020 marcará para sempre nossas vidas”, reflete Maíra. A exposição, através de uma série de 12 fotografias dípticas, propõe a mistura de opostos: o peso e leveza desses dias, a pedra — rígida e áspera — e a nuvem — fluida e penetrável.
Maíra Mancini é mestranda em artes na EBA-UFMG, arquiteta e artista visual, possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2016) e graduação sanduíche em Paisagismo pela University College Dublin (2015). Atualmente também estuda Artes Plásticas na Escola Guignard, UEMG. Possui experiências interdisciplinares nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Design.
ATÉ 16/01 – EXPOSIÇÃO “RELANCEAR(SE) COMO TENTAR (SE) ESCONDER (D)O TEMPO”, DE ÍCARO MORENO
Até 16 de janeiro o artista Ícaro Moreno realiza no site do Memorial Vale a exposição “Relancear(se): como tentar (se) esconder (d)o tempo”. O trabalho é uma foto-performance combinada com texto, um conjunto de investigações poéticas que o artista tem desenvolvido em torno da noção da latência das imagens. “Eu produzo o gesto de guardar uma imagem de mim mesmo dentro de um cofre ordinário, prometendo às futuras gerações de minha família o segredo de sua abertura”, fala Ícaro Moreno. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021 e integra o projeto “Mostra de Fotografia”, do Memorial Vale.
Ícaro Moreno é doutorando e Mestre em Artes Plásticas, especialista em História da Cultura e da Arte e graduado em Comunicação Social (Jornalismo). Trabalha como artista visual, fotógrafo e diretor de fotografia, tendo exposto em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Belém, Teresina, Tiradentes, Paraty, Araras, Juiz de Fora, dentre outras. Atua também como professor, tendo ministrado cursos em várias faculdades, tais como PUC-MG, INAP, UNI-BH, UNA, CENEX (EBA-UFMG), Núcleo FAC, Escola de Artes Lúcia Castanheira e Escola de Imagem. Outras atividades incluem mais de 10 performances musicais em shows de música autoral independente ao redor de Minas Gerais e a representação, como jurado, do setor de artes visuais na Lei de Incentivo à Cultura (LMIC) em Belo Horizonte.
ATÉ 28/02 – EXPOSIÇÃO “A LAPINHA COMO LUGAR SAGRADO”, DE IARA EUZANE
Até 28 de fevereiro o Educativo do Memorial Vale apresenta a exposição “A Lapinha como lugar sagrado”, de Iara Euzane, dentro do projeto Novos Pesquisadores, que tem o propósito de transformar teses e dissertações defendidas nos últimos 5 anos na área das Ciências Sociais e Humanas, em uma exposição museal. A curadoria é do professor e historiador Raul Lanari do Departamento de Arquitetura da PUC Minas.
As grutas são formações geológicas decorrentes de processos de longuíssima duração, mas podem também ser apropriadas pelas comunidades humanas tendo em vista aspectos do sagrado. Este é o mote da exposição de Iara Euzane de Oliveira Pereira, que explora a comunidade de Bagres, em Santo Antônio do Itambé/MG, e a realização da Festa do Senhor Bom Jesus da Lapa na Gruta da Lapinha. Iara utiliza em sua análise a noção de topofilia, explicitando os usos culturais e religiosos dos espaços. Assim, Iara nos guia pela comunidade de Bagres, seus diferentes lugares dotados de relevância cultural e, como culminância dessa experiência, nos faz adentrar a Lapinha e experimentar a imbricação entre os estímulos sensoriais proporcionados pela gruta e a riqueza das tradições religiosas e culturais que levam à sua utilização como local para o louvor ao Senhor Bom Jesus da Lapa.
Memorial Minas Gerais Vale – 10 anos com você
O Memorial Minas Gerais Vale está completando 10 anos com muitas histórias para contar. O museu já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI.
Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.
Assista o vídeo de 10 anos do Memmorial Vale em nosso canal no YouTube: https://youtu.be/4cd-uC97y7Y
Circuito Liberdade
O Memorial Minas Gerais Vale é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.
Memorial Vale na web:
http://www.memorialvale.com.br
https://www.facebook.com/memorialvale
https://www.instagram.com/memorial.vale
https://www.youtube.com/user/memorialvale
www.memorialvale.com.br/visite/visita-virtual/
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