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Audiência pública sobre os responsáveis pelos danos causados pela enchente em São Gonçalo

Mais uma vez com a presença maciça da população de São Gonçalo aconteceu na tarde de hoje 29/01 essa audiência no centro cultural do município.

Participaram, defesa civil, funcionários da prefeitura, vereadores e moradores atingidos pelas cheias.

O Presidente da câmara abriu a reunião com diversas perguntas, tais como quem é o responsável pelas cheios e quais as medidas seriam tomadas para o bem estar da população atingida, pois eles tem sofrido na pele essa tragédia.

O primeiro a falar foi o representante da defesa civil no município Sebastião ( Tião do Dae ). O mesmo disse sobre o acordo entre defesa civil e Cemig, disse que não foi possível segurar o montante de água que estava chegando na barragem de Peti. Logo após o representante da Cemig, Ivan Carneiro disse que o reservatório da represa operava com 69% da capacidade até a tarde de quinta feira dia 24/01, completou dizendo que havia um cálculo feito pela empresa que o volume de chuva esperado para nossa região era de 52mm de chuva mas que caiu 112 mm isso causou um aumento significativo na vasão de água a tarde chegando ao nível de 180 m/3s e que no início da noite essa vasão foi aumentada para 230m/3s disse que com essa vasão a cidade não seria atingida. O representante da defesa civil perguntado sobre com qual vasão atingiria a cidade respondeu a pergunta do morador que seria de 300m/3s. O representante da Cemig afirmou que não foi possível segurar a vasão em 230m/3s com isso informou a defesa civil as 2:14 hrs da madrugada do dia vinte seis que não teria como segurar pois estava chegando um volume 7 vezes maior de aqua podendo chegar a 390m/3s a enchente era inevitável. A partir daí foi dada a ordem de evacuação dos moradores que residem na parte baixa do município.

A está hora tanto a população quanto os vereadores questionavam os representantes da defesa e Cemig muitos os apontavam como os culpados pelo desastre, em sua defesa o próprio Sebastião disse que também foi uma vítima da enchente pois teria o mesmo um imóvel alugado na parte baixa do município e afirmou ter perdido os móveis.

O representante da Cemig, Ivan disse que a empresa também errou. E sugeriu elaborar para um futuro próximo um plano de contingência para que não acontece nova catástrofe no futuro.

Luiz Fernando Capade, o segundo representante da empresa Cemig citou que a empresa tem um plano de auxílio a curto prazo e também reinterou sobre o número de municípios atingidos no estado.

Outras indagações foram dirigidas a representante da assistência social no município, Josceline Ribeiro, essa argumentou sobre o auxílio financeiro proposto pelo executivo municipal no valor de 8 mil podendo chegar conforme a necessidade de cada caso a 12 mil reais.

Mas durante todo esse tempo houve debates entre integrantes das classes atingidas, vereadores, defesa civil e funcionários da prefeitura. Sobre indenizações por parte do governo da Cemig nenhum dos representantes confirmou nada.

E assim terminou a audiência.