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Consórcio digital é opção atrativa com juros nas alturas 

 

O Copom elevou a Selic 12,75% em maio. A décima alta consecutiva e o maior patamar desde fevereiro de 2017, quando a taxa estava em 13%. Mas não para por aí, para a próxima reunião, o Banco Central prevê mais um ajuste na taxa. Com isso, quanto maior a taxa de juros, mais cara será a compra de um imóvel, de um carro ou de qualquer outro bem mediante um plano de financiamento.

Os bancos reajustaram as taxas das linhas de crédito, o que aumentou o custo de aquisição de bens e serviços. Segundo o Banco Central, o juro médio para financiamento está em 10,04% ao ano. Conforme a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), a taxa de administração de consórcios imobiliários fica em 1,224% ao ano para um prazo médio de 188 meses. Com isso, a venda de novas cotas cresceu 15% em 2021. Em 2022, a ABAC espera superar o bom desempenho com crescimento de 22%.
Nova cara do consórcio atrai jovens

Criado em 1961, o consórcio foi desenvolvido por dois funcionários do Banco do Brasil para atender às necessidades de famílias recém-chegadas na capital Brasília e em busca de um carro. De lá para cá algumas coisas mudaram, mas foi só em meados de 2020, com a criação do Mycon — primeira fintech de consórcios do Brasil –, que o mercado passou por mudanças profundas.

Antes do Mycon, o processo de contratação de um consórcio era longo e muito tortuoso para quem estava interessado no produto. O cliente tinha que conversar com um vendedor comissionado, aguardar pela aprovação e acabava pagando mais caro. Márcio Kogut, CEO e cofundador do Mycon, explica que com Inteligência Artificial conseguiu diminuir as taxas dos consórcios para 9,99%, independentemente do bem ou do prazo escolhidos. Uma verdadeira revolução, para os dinossauros do mercado, que cobram, em média, 23% em taxas.

“Também reduzimos a quantidade de participantes em cada grupo de consorciado para 999, enquanto os grandes bancos costumam colocar mais de 4 mil clientes. Ou seja, aumentamos as chances de uma pessoa ser contemplada conforme vai quitando o consórcio”, explica Kogut.

Toda essa revolução fez com que o Mycon, que é totalmente digital, se tornasse uma das cinco maiores administradoras de consórcios em todo o país. Vendeu R$ 2 bilhões em 2021. Segundo ele, a empresa que possibilita a contratação de consórcios 100% online cresceu 30% ao ano durante a pandemia. Ele defende que as taxas cobradas no Mycon são 50% mais baratas do que o restante do mercado, podendo chegar a 0,5% ao mês.

De acordo com o cofundador da fintech de consórcios Mycon e especialista em consórcios, Marcelo Kogut, a busca pelos consórcios aumentou na empresa mesmo enquanto a Selic estava na mínima histórica. “Quando a Selic baixa, o acesso ao crédito fica muito difícil porque os bancos ficam mais criteriosos para dar o crédito. A pessoa tem que comprovar a capacidade de pagamento da parcela, fiador. Financiamento fica mais restrito a pessoas com score de crédito mais elevado”, aponta.

Sobre o Mycon

Criada em 2020, o Mycon é a primeira fintech do Brasil a usar inteligência artificial e oferecer consórcio digital com a menor taxa do Brasil. O processo é simples, ágil e pode ser realizado no site ou app. Ao digitalizar o processo e eliminar a intermediação nessas operações, o Mycon passou a contar com as menores taxas do mercado: a partir de 9,99%, contra a média de 23% dos bancos. Para facilitar as chances de contemplação nos sorteios mensais, os grupos são formados por no máximo 999 participantes, contra a média de 4.000 oferecidos pelos consórcios ligados a instituições bancárias. A plataforma digital, atende a todo Brasil por meio do site e do App para iOS e Android. O Mycon é uma Administradora de Consórcios autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil.