Dia 27, CNMP lançará Movimento Nacional em Defesa dos Direitos das Vítimas
Na segunda-feira, dia 27 de junho, será realizado o lançamento oficial do Movimento Nacional em Defesa dos Direitos das Vítimas. A iniciativa é do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).
O evento contará com a participação e o depoimento de vítimas de casos que comoveram o Brasil, como Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella Nardoni, morta em 2008, e de Arnaldo Manoel dos Santos, ex-presidente da Associação dos Moradores do Mutange, ligado ao caso do desastre geológico atribuído à extração de sal-gema em bairros de Maceió (AL).
Outra presença confirmada é a da professora e psicóloga Arielle Sagrillo Scarpati, que ministrará a palestra “Os impactos da violência: conhecimentos básicos para a escuta e acolhimento em contextos traumáticos”. A especialista convidada é pós-doutora jr. pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pós-graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental pela PUC e doutora em Psicologia Forense pela University of Kent.
O evento de lançamento será realizado na sede da Escola Superior do MPU, em Brasília, com transmissão ao vivo pelo YouTube. São esperados cerca de 150 participantes, entre membros, servidores e colaboradores das unidades do Ministério Público de todo o Brasil.
Movimento Nacional em Defesa dos Direitos das Vítimas
O Movimento Nacional em Defesa dos Direitos das Vítimas é promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ministério Público Federal (MPF) e pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), em parceria com o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) e a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). O projeto, que vem ganhando corpo desde o início deste ano, prevê ações coordenadas que buscam a proteção integral e a promoção de direitos e de apoio às vítimas na perspectiva de atuação do Ministério Público brasileiro.
O intuito é facilitar o acesso à informação e aos canais de acolhimento, além de ampliar as ferramentas disponíveis, humanizar e capacitar a rede de atendimento ministerial, combatendo a revitimização e a violência institucional. Para isso, o movimento vai promover capacitações, editar publicações e realizar campanhas, como forma de mobilizar o MP e a sociedade para o tema, além de acompanhar proposições legislativas e debates.