Diabéticos e hipertensos podem colocar implantes dentários?
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada em 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os casos de diabetes e de hipertensão vêm crescendo no país. Estima-se que cerca de 38,1 milhões de brasileiros acima de 18 anos sofrem de hipertensão, enquanto 12,3 milhões são afetados pelo diabetes. |
Estes distúrbios, que estão entre as doenças crônicas mais comuns no Brasil, levantam uma dúvida recorrente entre seus portadores: afinal, eles têm condições de realizar a cirurgia de implante dentário?
“A resposta é sim, desde que as doenças estejam sob controle”, diz o cirurgião-dentista Fábio Azevedo, especialista em implantodontia e consultor do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da S.I.N. Implant System.
Dr. Azevedo alerta que é preciso atenção quando o diabetes está descompensado. “É que o alto nível de açúcar no sangue leva à má circulação, o que aumenta o sangramento durante a cirurgia e dificulta o processo de cicatrização”, diz ele. “E sabemos, ainda, que estes pacientes também têm maior predisposição à doença peri-implantar, que se caracteriza pela perda óssea na região ao redor dos implantes”, completa.
Da mesma forma, a pressão arterial do candidato a implante deve estar controlada para prevenir riscos durante a realização do procedimento e no pós-cirúrgico. “De modo geral, a hipertensão não afeta tanto a cavidade bucal em si, mas pode trazer transtornos durante o ato cirúrgico, pois existe um risco aumentado de hemorragia. Nesse sentido, a cirurgia guiada pode ser uma boa alternativa, pois minimiza efeitos adversos”, diz o especialista. “E se no dia da cirurgia a pressão estiver descontrolada, esta deve ser adiada até que o quadro seja normalizado”, enfatiza.
O expert destaca a importância de solicitar no pré-operatório de pacientes portadores de doenças crônicas, hemograma e coagulograma completo, além de potássio e cálcio. “De posse dos resultados destes exames, o cirurgião-dentista vai traçar um panorama sobre o quadro geral de saúde do paciente. “Se aparecerem alterações significativas, o indivíduo será orientado a procurar um médico antes da colocação dos implantes, justamente para prevenir e minimizar a ocorrência de eventuais problemas”, diz Azevedo.
No mais, existem alguns pontos a serem destacados. Veja a seguir:
Antes da cirurgia
➢ Taxa de sucesso enorme. Diabéticos e hipertensos com os índices controlados podem realizar a cirurgia de implantes normalmente. “A boa notícia é que os índices de sucesso são semelhantes aos dos pacientes que não têm essas doenças”, explica Azevedo.
➢ Acompanhamento médico nunca é demais. É importante que pacientes hipertensos e diabéticos sejam acompanhados pelos seus médicos, normalmente cardiologista e endocrinologista, respectivamente, para que todas as precauções necessárias sejam tomadas. “Desta forma, o procedimento cirúrgico será bastante seguro, com grande previsibilidade”, diz o especialista.
➢ Aferidor de pressão nas consultas. Idealmente, o cirurgião-dentista deve aferir a pressão do paciente hipertenso durante suas visitas ao consultório, no pré-operatório. “É que, nestes encontros, a pessoa vai estar mais confortável, tranquila, e, assim, será possível ter uma média precisa do comportamento pressórico daquele paciente”, explica Azevedo.
➢ Converse com o dentista sobre as várias condutas cirúrgicas. Hoje existem muitas novidades na área dos implantes dentários. Você sabia que a possibilidade de sedação assim como o uso de anestésicos indicados para hipertensos aumentam substancialmente a segurança do procedimento de implante dentário?
Durante a cirurgia
➢ Implantes tecnológicos ajudam no processo de cicatrização. Implantes fabricados com base nas mais avançadas tecnologias, como os das linhas Unitite, Epikut Plus e SW Plus, da S.I.N. Implant System, são ótimas escolhas para portadores de diabetes e de hipertensão. Isso porque esses produtos vêm com uma superfície exclusiva, patenteada pela empresa, que se chama Superfície Plus (HAnano®). “Essa interface permite que o implante se torne química e fisicamente bastante atrativo à estrutura biológica do osso humano, o que potencializa e acelera o processo cicatricial do implante e consequente formação óssea”, explica o especialista.
➢ Técnica de cirurgia guiada é recomendável para doentes crônicos. Existe uma excelente notícia para os portadores de diabetes e hipertensão: a chamada cirurgia guiada, a técnica mais moderna para a colocação de implantes, que é pouquíssimo invasiva. Como diz o nome, a cirurgia é guiada por computador e, com isso, acaba sendo bem mais precisa e segura, dispensando, na maioria das vezes, cortes e pontos. “As perfurações na gengiva do paciente ocorrem exatamente nos locais definidos no pré-operatório e, com isso, os riscos de sangramentos, inchaços ou inflamações são mínimos, quando comparados com a cirurgia convencional, feita à mão livre”, explica Azevedo.
➢ Monitoramento da pressão durante a cirurgia. Em alguns casos, é recomendável que se mantenha a aferição constante da pressão, durante todo o procedimento cirúrgico. “Isso é indicado apenas quando se nota que há um potencial risco para a descompensação pressórica”, diz Azevedo. “Vale destacar que, nos primeiros 30 minutos da intervenção, existe uma tendência de a pressão subir em torno de 10 a 20%. Após este período inicial, é esperada sua normalização”.
Depois da cirurgia
➢ Voltar com frequência ao consultório é vital. A regra é clara: todos os indivíduos que colocam implantes devem comparecer às consultas de manutenção. Esses retornos devem acontecer a cada quatro ou seis meses, ou ainda, de acordo com a recomendação do dentista. No entanto, quem é diabético e/ou hipertenso estes retornos devem ser ainda mais regulares, não deixando espaçar as visitas ao dentista. “Sobretudo para os diabéticos, isso é fundamental”, explica Azevedo. “É que pesquisas científicas apontam que estes pacientes podem precisar de um acompanhamento adicional, devido ao maior risco de processos inflamatórios na cavidade bucal”.
Sobre a S.I.N. Implant System: referência mundial em produtos para implantes dentários, a S.I.N Implant System tem DNA brasileiro e está no mercado desde 2003. Hoje, seu parque fabril de última geração entrega mais de 5 milhões de produtos acabados todos os anos, com presença em 22 países. Com uma trajetória de conquistas apoiada nos princípios da simplicidade, inovação e nanotecnologia, a S.I.N. Implant System oferece as melhores linhas de implantes dentários do mundo, além de componentes protéticos. A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de implantodontia, utilizando, para isso, tecnologia de ponta e equipamentos de última geração, que passam por rigoroso controle de processos. A excelência em qualidade de seus produtos é garantida e comprovada por meio de certificações nacionais e internacionais. O sonho de restaurar sorrisos, iniciado com a Sra. Neide e o Dr. Ariel Lenharo, continua vivo. Em tempo: Ariel Lenharo foi o primeiro doutor em implantodontia do Estado de São Paulo, tendo também realizado sua pós-graduação nos Estados Unidos, no Pankey Institute. A Sra. Neide e o Dr. Lenharo estiveram à frente da companhia até 2009, quando o controle acionário da S.I.N passou para o fundo de investimentos Southern Cross Group, equity firm líder e mais antigo dedicado ao mercado latino-americano, com mais de U$ 2,8 bilhões investidos em 38 empresas em todo o continente. Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br.
Créditos da Imagem : DentalPrev