Enchentes, diário de um sobrevivente.
Madrugada do dia 26/01/2020, moradores são acordados com o sinal da defesa civil para deixarem suas casas e pegarem somente o necessário pois vão abrir as comportas da barragem logo acima e é inevitável a inundação de uma cidade. Dirijam se para lugares altos.
Manhã e tarde do dia 26/01/2020, todos moradores da parte baixa da cidade já foragidos na parte alta ficam observando atônitos a grandeza da natureza e olham uns para os outros num sinal de alegria por estarem vivos. Ficam maravilhados e se perguntam como pode tanta água, alguns juntam se para beber e prosear com os amigos.
O assunto ?
Não poderia ser outro a não ser a enchente, volumosa que chegou a 2 mts de altura dentro de suas casas.
Todos falam.
_ Eu perdi tudo.
Muitos amigos chegam em solidariedade.
Noite do dia 26 a água começa a baixar, muitos dão sinal de cansados e vão dormir em casas de parentes, amigos ou abrigos públicos.
Durante a madrugada muitos continuam a vigília, apesar de cansados varam madrugada a espera da água baixar.
Durante a noite muitos continuam a vigília, apesar de cansados varam madrugada a espera da água baixar.
Manhã do dia 27 a água baixou. E hora dos moradores retornarem as suas casas para contabilizaram os prejuízos. A fixa cai nesta hora. Choro, nervosismo e desespero tomam conta de alguns enquanto outros se conformam com os prejuízos. A fixa caiu, perderam tudo. É hora de começar a limpeza de tudo jogar tudo fora.
Nessas horas e que aparece os voluntários. Pessoas que ajudam de todas as formas, funcionários de comércios, pessoas simples, advogados, pedreiros, padeiros, doutores, funcionários públicos uns ajudando os outros pois nessa hora todos são iguais pois a enchente não escolhe cor, não escolhe raça, não escolhe religião enfim não escolhe nem rico e nem pobre. Uma enchente destrói o coração e a esperança de todos.