Entidade islâmica repudia ato terrorista ocorrido em Uganda e faz importantes esclarecimentos
São Paulo, 19 de junho de 2023 – A Federação das Associações Muçulmanas do Brasil repudia, de forma veemente, o ato terrorista que aconteceu na última sexta-feira (16) na escola Lhubiriha, na cidade de Mpondwe, em Uganda, que fica próxima à fronteira com a República Democrática do Congo.
Como entidade representativa da comunidade muçulmana no Brasil, a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil se vê impelida não só a manifestar sua indignação e expressar sua solidariedade, mas aproveitar tal fato para fazer importantes esclarecimentos.
Este ato terrorista cometido em Uganda foi praticado por um grupo que se autodenomina islâmico. Mas é importante afirmar que o Islam é uma religião cuja essência e tradição evocam a paz e a preservação da vida. Diante disso, não se podem intitular “islâmicos” aqueles que cometem atos como os vistos em Uganda.
Vale destacar ainda que, ao reconhecer e divulgar esse grupo como islâmico, estimula-se o aumento do preconceito e estereótipos criados em torno do muçulmano. O Islam representa quase 2 bilhões de pessoas no mundo – um grupo que, definitivamente, não merece estar associado a um grupo terrorista que vem disseminando o espírito da intolerância, além de promover dor e insegurança.
Por fim, solidários a todas as vítimas, seus familiares e às autoridades de Uganda, seguimos esperançosos de que se faça justiça e que o mundo se una e possa viver em paz.
Federação das Associações Muçulmanas do Brasil
Sobre a FAMBRAS
Fundada em 1979, a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil – FAMBRAS é uma referência em se tratando do Islam no Brasil – uma religião que conta com 1,9 bilhão de fiéis no mundo de acordo com dados do Instituto Pew Research Center.
A FAMBRAS atua nos âmbitos religioso, social, cultural, econômico e diplomático por meio de projetos educacionais, culturais e assistenciais – tanto em benefício dos muçulmanos como de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Outra missão é combater o preconceito aos muçulmanos por meio da informação.
