Estudante de João Monlevade (MG) encontrou na música uma profissão, uma forma de se realizar e de ajudar os outros
Por meio do Projeto Acordes, da Fundação ArcelorMittal, Iza Policarpo Alves virou professora de violino e usa a música até para ensinar matemática para crianças
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A estudante Iza Policarpo Alves, de 26 anos, do bairro Nossa Senhora Conceição, em João Monlevade (MG), descobriu que a música pode oferecer mais que uma agradável experiência sensorial. Para ela, que participou do Projeto Acordes, promovido pela Fundação Arcelor Mittal, a atividade ajudou-a não só a aprimorar suas habilidades com instrumentos de corda e música clássica, mas deu-lhe um trabalho cheio de significado para ganhar a vida. Além disso, ajudou-a a melhorar sua expressividade: ela perdeu o medo de falar e de se apresentar em público.
Iza não esperava tamanho retorno porque, afinal, ela vinha de uma família de músicos. “Em casa, todos, ao completarem 7 anos de idade, aprendiam música. Minha avó era pianista, meu avô, maestro. Minhas tias e minha mãe tocavam clarineta e eu, desde novinha, trompete e flauta doce”, detalha Iza. Mesmo assim, ela garante: “O Acordes foi um ponto de virada em minha vida”.
Ela passou 10 anos no Projeto Acordes, sendo 9 como aluna e 1 como professora de violino. Por meio do projeto, ela especializou-se no violino e tornou-se integrante da Camerata, a orquestra de câmara da cidade. Participou de concertos em Belo Horizonte e Juiz de Fora. Tocou samba, Beatles, música barroca e vários outros gêneros, ganhando um vasto repertório que lhe abriu as portas para se tornar professora de violino, trabalho que ela acha recompensador por muitos motivos além do dinheiro.
Para ela, ver o aluno que mal sabia segurar o arco do violino chegar ao fim do ano participando de um concerto é prova da mudança que é possível promover junto às pessoas por meio da música “Quando a gente vê uma criança subindo no palco é bom saber que você estava lá, que se dedicou a ela e que juntos fizeram tudo aquilo acontecer”, emociona-se Iza. “Muita gente que começou comigo hoje dá aula, toca em casamento ou faz faculdade de música”, relata.
Iza ainda descobriu outro benefício inesperado. Ao estudar estrutura musical, ela percebeu que poderia, com a música, ajudar crianças a vencerem dificuldades com a matemática, uma tarefa que ela abraçou com muita vontade. E ao desenvolver essa atividade, pegou gosto pelos cálculos e números e decidiu fazer um curso de Tecnologia da Informação, que hoje frequenta. Ela revela, porém, que deseja um dia retornar ao projeto Acordes. “A música é muito gostosa e ela te ensina muito.”
Fundação ArcelorMittal: educação, cultura e esportes
Apoiar e promover oportunidades para pessoas como Iza é o propósito da Fundação ArcelorMittal, que completa 35 anos de atividades neste ano de 2023. Núcleo de investimento e transformação social do Grupo ArcelorMittal no Brasil, e com atuação em projetos nas áreas da educação, cultura e esportes, a instituição já alcançou mais de 11 milhões de pessoas em todo o país com suas iniciativas desde a sua criação em 1998.
Para contribuir para a democratização do acesso à cultura, por exemplo, a Fundação ArcelorMittal investe em projetos como o “Diversão em Cena”, o maior programa de formação de público para teatro infantil realizado em diversas cidades de todas as regiões do país. A Fundação ArcelorMittal é a maior incentivadora do esporte em Minas Gerais e está entre as cinco maiores do Brasil, atuando por meio das Leis de Incentivo.
Na educação, a Fundação ArcelorMittal promove a maior iniciativa de difusão da abordagem STEAM do país, que desenvolve conhecimento por meio de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, a partir da resolução de problemas reais do dia a dia. Os projetos valorizam a contribuição coletiva dos alunos e a aplicação de conhecimentos e habilidades de diferentes áreas.
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Estudante de João Monlevade (MG) encontrou na música uma profissão, uma forma de se realizar e de ajudar os outros
