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GLEISI HOFFMAN ASSOCIA ATAQUE EM ESCOLAS NO ESPIRITO SANTO AO GOVERNO BOLSONARO

Ao repercutir e lamentar o caso do ataque a duas escolas no Espírito Santo ocorrido nesta sexta-feira (25/11), a deputada federal e presidente do PT Gleisi Hoffman associou o governo Jair Bolsonaro (PL) a crimes do tipo. Nas redes sociais, a parlamentar disse que a tragédia se trata do “resultado da política de liberação e incentivo às armas de Bolsonaro”.

– Muito triste vermos mais um caso de ataque a tiros em escola no Brasil registrado esse ano. Desta vez, no Espírito Santo. Esse é o resultado da política de liberação e incentivo às armas de Bolsonaro. Toda solidariedade aos familiares neste momento de dor e sofrimento – escreveu no Twitter.

Gleisi ganhou algumas resposta à publicação, como a do internauta que citou grupo s criminosos

Está nos planos do PT uma ação forte de desarmamento do crime organizado? PCC, Comando Vermelho, etc? Ou eles estão liberados? Ahhh… É mesmo… Eles são os vetores de distribuição do narcotráfico que financiam o PT. Elementar… – rebateu o internauta.

Outro internauta apontou a queda no número de homicídios com armas de fogo no atual governo.

– Veja os dados os homicídios com armas de fogo caíram vertiginosamente no governo Bolsonaro! Na política do partido só o cidadão de bem não pode ter arma, já os bandidos estão liberados pra fazer o que quiserem… vocês não aprendem!!

Bolsonaro entra com queixa-crime no STF contra Lula e Gleisi

O presidente Jair Bolsonaro (PL) acionou, nesta sexta-feira (25) o Supremo Tribunal Federal (STF) com uma queixa-crime contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. O chefe do Executivo alega crimes contra sua honra.

Na ação, o presidente cita que foi chamado de “genocida, miliciano, assassino, demônio e canibal” durante um comício petista ocorrido no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, durante a campanha presidencial.

– […] Falas ofensivas à honra do representante e imputação de fatos definidos como crime, solicitando que seja feita apreciação do foro competente para processo e julgamento, bem como para eventual autorização de instauração de inquérito policial – diz texto da ação, que foi assinado pelo delegado da Polícia Federal Márcio Nunes de Oliveira.

Bolsonaro também relata que o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco foi atribuído a ele.

– A representada também teria imputado ao representante a prática de fatos definidos como crime, além de ter difamado e injuriado Jair Bolsonaro em diversas oportunidades. Assim agindo, os representados teriam, conforme a representação, praticado os crimes previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal – diz o documento.

O pedido foi encaminhado pelo Ministério da Justiça à ministra Rosa Weber, presidente do STF. O ministro Nunes Marques foi definido como relator da ação.