Polícia

Jovem suspeita de praticar ‘saidinha de banco’ tinha mais de 60 mil seguidores

Karina Gomes costumava exibir seu corpo com tatuagens e uma vida de ostentação com viagens ao Nordeste

Por O Tempo

Na última quarta-feira (7), Karina Laino Gomes foi presa por confessar que praticava o crime conhecido como “saidinha de banco” em Realengo, no estado do Rio de Janeiro. A jovem exibia viagens ao Nordeste e tatuagens pelo corpo em suas redes sociais, onde possuía mais de 63 mil seguidores no TikTok e mais de 50 mil no Instagram, onde postava fotos de biquíni. No entanto, seu perfil no Instagram foi desativado um dia após sua prisão. Karina foi detida junto com um homem e uma arma ilegal.

Segundo a Polícia Civil, a mulher confessou a participação em roubos a pessoas que iam até os bancos para realizarem depósitos ou pagamentos. A presença da mulher nos locais de assalto seria importante para a quadrilha que pertencia, já que não despertava suspeitas nas vítimas. As investigações seguem em andamento para encontrar outros suspeitos do mesmo crime.

A prisão ocorreu após o setor de roubos e furtos da 33ª DP (Realengo) identificar um padrão de conduta sobre crimes acontecendo na frente de uma agência bancária do bairro. Em contato com o banco, os policiais foram avisados que a prática criminosa vinha crescendo nos últimos meses e que havia um veículo, modelo HB20 branco, sendo usado corriqueiramente para o ato. O carro teria sido usado para um roubo na porta da agência no dia 31 de maio.

As imagens do circuito interno do banco foram repassadas para os policiais que começaram a monitorar a presença do veículo pela região. Na tarde desta quarta-feira (7), os agentes foram acionados para comparecer na agência porque o carro citado estava no local. As equipes da 33ª DP chegaram no banco, mas o veículo tinha deixado o local.

Após buscas pela região, os policiais encontraram e abordaram o carro que era dirigido por Karina com Edmilson Souza da Silva no banco traseiro. Um revólver calibre 38 com munição, que estava ao lado do homem, foi apreendido.

A dupla desenvolveu uma técnica de observação que permitia abordar as vítimas na entrada do banco, conseguindo perceber quem estaria com volumes de depósito ou pagamentos.