Música

MEMORIAL VALE SEGUE COM A PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO COM SHOWS DE RAP E MPB, OFICINA E AÇÃO EDUCATIVA  

 

O Memorial Vale segue com a programação artística da segunda quinzena de setembro, convidando o público para uma imersão no álbum Mar de Sophia, de Maria Bethânia, e no livro “Água Viva, de Clarice Lispector, que são o ponto de partida para a atividade Trilha D’água – uma atividade que envolve leitura, escuta, escrita e desenho, com a artista Júlia Panadés, no dia 17 de setembro, próximo sábado, às 10h30. No dia 22, quinta-feira, às 19h30, o rapper Elemento 2R apresenta show autoral com canções que retratam o cotidiano de pessoas que vivem nas ruas e em favelas. No dia 29, quinta-feira, às 20h, a cantora Laura, que tambéé percussionista, bailarina e atriz, apresenta um show com canções brasileiras e músicas próprias. E, aos domingos, o Memorial Vale convida o público para a ação educativa: Independências, que propõe uma reflexão sobre a palavra independência, tão mobilizada em seus múltiplos sentidos.

 

O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita.

 

Confira os detalhes da programação da segunda quinzena de setembro no Memorial Vale:

 

17 de setembro, sábado, das 10h30 às 12h30, Trilha D’água: Ateliê de Leitura, Escuta, Escrita e Desenho

 

O Memorial Vale recebe a artista Júlia Panadés para a atividade Trilha D’água: Ateliê de Leitura, Escuta, Escrita e Desenho, como parte do projeto Sensações Memoráveis, com curadoria de Marco Paulo Rolla. O público é convidado para uma experiência de criação a partir do álbum Mar de Sophia, de Maria Bethânia, e do livro “Água Viva, de Clarice Lispector, entre outros escritos e canções. Para essa imersão, a artista utiliza músicas, poemas e outras matérias sensíveis, solúveis em água. O evento acontece no sábado, dia 17 de setembro, das 10h30 às 12h30, com inscrição prévia e gratuita pelo telefone (31) 3343-7317. As vagas são limitadas.

 

Julia Panadéé artista do desenho e da palavra, nascida em Belo Horizonte, em 1978.  É bacharel em Artes Plásticas, mestra em Artes Visuais e doutora em Estudos Literários. Dedica-se ao ensino do desenho há 20 anos. Atua como editora e ilustradora em diversos projetos editoriais. Em 2019, publicou o livro-poema Imagino Veneza. Suas últimas exposições individuais foram: “Corpo em Obra”, no Centro Cultural São Paulo (2019), “Híbrida” (2020), no Palácio das Artes, e Dar Templo ao Tempo, na Casa GAL (2022).

 

22 de setembro, quinta-feira, às 19h30, show do rapper Elemento 2R

 

O Memorial Vale recebe o rapper Elemento 2R para show do seu mais recente trabalho, o EP Gosto da Noite e Amo a Rua, com canções que trazem em suas letras o cotidiano de muitas pessoas que vivem nas ruas e em favelas. O trabalho traz reflexões pertinentes para os dias atuais, além de falar da realidade das ruas e dos sentimentos, sempre abordando as questões sociais e raciais.  A apresentação integra o projeto Diversidade Periférica, com curadoria de Patricia Alencar, e acontece no dia 22 de setembro, quinta-feira, às 19h30, com entrada gratuita. É necessário retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa.

 

No repertório, músicas autorais de rap como Gosto da noite, amo a ruaPretaDoce CabanaMorena Rosa Beagá é uma fauna. A banda que acompanha o artista é formada por Francislei Henrique, Codak, LB – Larrane Borges e Jakson -Jaquezinho.

 

Robson Romano da Silva, conhecido como Elemento 2R, é nascido em Belo Horizonte e criado na Favela Morro do Papagaio. Compositor e cantor de Rap, suas músicas traduzem sua vivência.

 

29 de setembro, quinta-feira, às 20h,  show com Laura

 

O Memorial Vale recebe, como atração do projeto Contemporâneo, a cantora Laura, percussionista e vocalista da Foli Griô Orquestra (RJ), para show com canções brasileiras, costuradas pelas suas músicas autorais. No palco, ela vem acompanhada de Zé Motta (violão e guitarra) e Pajé (trompete), que faz uma participação especial. A apresentação acontece no dia 29 de setembro, quinta-feira, às 20h, com entrada gratuita. É necessário retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa.

 

No repertório estão as canções Sem Ganzá NãÉ Coco (Chico César), Antes D+ Nada (Zé Motta), Ímã (Flaira Ferro E Foli Griô Orquestra), Quando Eu Me Vi (Maria Rezende, Laura E Zé Motta), Bixinho (Duda Beat), Afeto (Mayra Andrade), Pedaço De Chão (Moyseis Marques e Zé Motta), O Som Que Vem Da Mata (Moyseis Marques e Max Maranhão), Pó (Loreta Colucci), A Primeira Vista (Chico César), A Queda (Breno Góes), Eu Estou Aqui (Laura E Zé Motta), Essa Rua Sou Eu (Katarina Assef e Zé Motta), Carrossel do Destino (Antônio Nóbrega), Serra de Amburana (Ponto Br), Tudo Pra Mim (Laura) e Grande Anganga Muquiche (Maurício Tizumba).

 

Laura é bailarina, atriz, musicista, palhaça, produtora e professora. Mineira, de Belo Horizonte, vive no Rio de Janeiro onde se formou, em Artes Cênicas, na UNIRIO, e onde hoje cursa Pós Graduação propondo borrar as fronteiras entre música, teatro e corpo. Laura tem uma pesquisa nas manifestações populares brasileiras que transborda para a Foli Griô Orquestra, banda da qual é percussionista e vocalista.

 

Ação Educativa: Independências – domingos, no horário de funcionamento do Memorial Vale

 

O Memorial Vale recebe os visitantes aos domingos de setembro para a ação educativa Independências. Em 1822, o Brasil tornou-se independente de Portugal. O imaginário do sete de setembro foi construído pelas elites a fim de conservar seus interesses na manutenção da monarquia brasileira. E o povo, onde estava? Existem várias formas de ser independente: politicamente, economicamente e até mesmo no âmbito individual e subjetivo. Nesse sentido, o Educativo convida os visitantes do Memorial a refletirem sobre a palavra independência, tão mobilizada em seus múltiplos sentidos. E questiona: e para você, o que é ser independente? A ação acontece na sala Ler + Ver.

 

Exposiçã“Por Onde Andei”, de Adenor Gondim

Está em cartaz a Exposiçã“Por Onde Andei”, de Adenor Gondim, no mesmo horário de funcionamento do MMGV, no Café do Memorial. A exposição do fotógrafo baiano Adenor Gondim integra o projeto Mostra de Fotografia e reúne imagens dos mais de 40 anos dedicados à fotografia documental, com ênfase nos registros de manifestações religiosas populares no nordeste brasileiro. A curadoria é de Eugênio Sávio.

 

Com um reconhecido trabalho já apresentado em diversos museus do Brasil e do exterior, Adenor Gondim nasceu em Ruy Barbosa, no sertão da Bahia, em 1950. Graduado em Biologia pela UFBA, adotou a fotografia como meio de sobrevivência e de expressão. A religiosidade popular se impôs como tema à medida que se afirmavam o fascínio e o respeito pelas manifestações da fé. Nos últimos 40 anos, Adenor construiu um representativo acervo de imagens sobre o catolicismo popular, a religiosidade afro-brasileira e o sincretismo. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados.

 

 

Serviço: Memorial Minas Gerais Vale

 

Endereço: Praça da Liberdade, nº 640, esquina com Rua Gonçalves Dias, Savassi

 

Funcionamento – Terça, quarta, sexta e sábado: das 10h às 17h30, com permanência até as 18h.

 

Quinta, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h.

 

Domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.

 

Entrada Gratuita

 

 

Memorial Minas Gerais Vale

 

O Memorial Minas Gerais Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.