Opinião: Turismo no Ceará pós pandemia
*Por Daniel Pio
Um dos setores mais importantes para a economia do Ceará e um dos mais afetados pela pandemia – o turismo – está passando por um momento de reestruturação. As restrições impostas pela covid-19 levaram os brasileiros a adiar e até cancelar viagens e colocaram em risco a saúde da indústria que representa mais de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) Estadual.
De forma inédita, em função da pandemia, todas as atividades dessa área foram afetadas o que inclui ramos como restaurantes, transporte aéreo, hotéis, transporte rodoviário coletivo e individual e até alimentação. Passado esse momento inicial, já vem discutida a retomada gradual do turismo no Brasil.
Nesse momento, o turismo doméstico – que é uma parcela importante dessa indústria – merece a atenção dos brasileiros. Já notamos o aumento da procura por viagens para locais que tenham de sol e praia, como o Ceará, o que traz uma grande oportunidade para a região se fortalecer e consolidar a imagem de excelente local para turismo. Além disso, uma tendência tem sido a procura por áreas turísticas de menor porte e mais exclusivas, que são diversas no Estado.
Do lado dos prestadores de serviços turísticos, as estratégias são as seguintes: considerar os protocolos de biossegurança; incentivar as viagens pelo país de forma responsável e segura; definir medidas para o turismo de negócios e de eventos e para melhor distribuição de turistas pelo país, priorizando as áreas naturais. Já por parte dos visitantes, vale a conduta responsável de cada indivíduo para a prevenção à disseminação da covid-19.
Em suma, trata-se de uma força tarefa de reduzir o impacto socioeconômico da pandemia no turismo e acelerar a recuperação da cadeia que forma o setor, unindo esforços do poder público, empresas privadas, dos cidadãos dos destinos receptores e dos turistas. Somente dessa forma, será possível a criação de uma aliança para retomada da atividade turística, visando à recuperação do setor, geração de emprego, fortalecimento das empresas, sempre levando em conta os protocolos de segurança, uma das exigências do turista pós-isolamento social.
*Daniel Pio é sócio-diretor do escritório da KPMG em Fortaleza.
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