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Parceria do TJMG apoia produção agroecológica urbana

 

Magistradas visitam horta que oferece alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade social

Visitantes participaram também de uma oficina de agroecologia (Crédito: Soraia Costa/TJMG)

 

 

A superintendente do Núcleo de Voluntariado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargadora Maria Luiza de Marilac, e a juíza Mariana Andrade, integrante do núcleo, estiveram nesta segunda-feira (16/5) na Associação Mineira de Proteção à Criança (AMPC), para visitar a horta agroecológica do Programa Cidadania em Rede.
Elas também participaram de uma oficina de agroecologia com o agricultor e biólogo Raphael Bonzi, coordenador técnico da horta comunitária, que tem o apoio do TJMG e do Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Programa Cidadania em Rede. A oficina teve a participação de pessoas da comunidade.
A proposta da horta comunitária é oferecer alimentos saudáveis às 352 crianças e adolescentes que frequentam a AMPC e doar o excedente para as famílias em vulnerabilidade social do Aglomerado Cabana do Pai Tomás. Para a implantação da horta, tem sido fundamental o apoio da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional de Belo Horizonte (Susan) e do Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CeMAIS), além do patrocínio de empresas privadas para a aquisição de insumos.

A desembargadora Maria Luiza de Marilac, superintendente do Núcleo de Voluntariado do TJMG, e a juíza Mariana Andrade conheceram a horta agroecológica do Programa Cidadania em Rede (Crédito: Soraia Costa/TJMG)

 

“Ver o projeto Cidadania em Rede se materializar, com a realização de oficinas de implantação da horta, em que os alimentos são produzidos de forma orgânica, saudável e com a participação da comunidade, especialmente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, é imensamente satisfatório. Para além de oferecer alimentos, acredito que este projeto possui um viés transformador e educativo”, disse a desembargadora Maria Luiza de Marilac.
Segundo a juíza Mariana Andrade, por meio do incentivo a uma alimentação autossustentável, o projeto promove também o exercício da cidadania, “contribuindo para que as pessoas envolvidas na produção agroecológica possam conquistar o ofício de cultivo de horta e transformar a realidade de vulnerabilidade social em que vivem”. Ela disse ainda que o programa Cidadania em Rede une poder público e sociedade civil para multiplicar iniciativas de melhorias no campo da saúde, da educação, do trabalho e do bem-estar social.

Ouça o podcast produzido pela equipe de rádio do TJMG: anexo 1.mp3