Sífilis em homens aumenta no Brasil e acende alerta para diagnóstico precoce
Sífilis em homens aumenta no Brasil e acende alerta para diagnóstico precoce
Automação dos processos garante resultados mais rápidos e precisos; agitador Kline é uma das principais soluções para economizar tempo e garantir assertividade
Nos últimos dez anos, o Brasil tem registrado um aumento no número de casos diagnosticados de sífilis adquirida. Entre o público de maior incidência, estão homens entre 20 e 29 anos, que contabilizaram mais de 146 mil casos apenas em 2023, representando 37,8% dos casos, de acordo com o Boletim Epidemiológico, divulgado pelo Ministério da Saúde.
Sendo uma das infecções sexualmente transmissíveis (IST) mais comuns no mundo, a sífilis pode ser adquirida — quando há o contágio direto com a bactéria Treponema pallidum — ou ser congênita, transmitida da gestante infectada para o feto durante o parto. Apesar de tratável com medicamentos, quando não descoberta precocemente e tratada, pode evoluir para casos mais graves, além de gerar novas contaminações.
A doença pode ser confundida com outras infecções e possui quatro estágios que facilitam a identificação. A primária – também chamada de cancro duro – é caracterizada pelo aparecimento de uma úlcera no local, mas de forma indolor; a secundária acontece semanas após ao contágio e a pessoa infectada pode apresentar sintomas como manchas pelo corpo, febre e dor de cabeça; a fase latente é aquela em que a bactéria está no corpo e pode ser detectada por meio de exames, mas a pessoa não apresenta sintomas; e, por último, a sífilis terciária, que pode vir a se desenvolver anos depois e causar complicações graves no cérebro, coração e nos ossos.
Diagnóstico precoce evita complicações
A principal forma de contágio é por meio de relações sexuais, mas também é possível pela exposição de cortes na pele à bactéria, pelo contato com agulhas e sangue contaminado, durante a amamentação e pela transmissão vertical, que acontece durante a gravidez ou o parto. Já a prevenção pode ser feita de várias maneiras, principalmente com a utilização de preservativo, mas também evitar o contato com fluídos corporais e a realização de exames regulares.
A identificação e o diagnóstico da infecção ocorrem por meio de exames, entre eles o teste treponêmico (FTA-ABS), o não-treponêmico (VDRL ou RPR) e o teste rápido. O VDRL é o único teste de floculação que pode ser utilizado para a pesquisa de anticorpos no líquor, uma amostra fundamental para a identificação da sífilis congênita ou da neurossífilis – uma complicação que acontece quando a doença afeta o sistema nervoso. Neste caso, o resultado positivo pode significar que a pessoa já entrou em contato com a infecção.
É indicado que os exames sejam feitos regularmente por pessoas com vida sexual ativa, mesmo que não haja sintomas. Gestantes durante o pré-natal também devem realizar durante o primeiro e o terceiro trimestre. Em casos positivos, o tratamento é feito por meio de antibióticos administrados via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade e do estágio da infecção. Entre os mais comuns, estão a penicilina benzatina, penicilina cristalina ou ceftriaxona.
Durante o teste VDRL, alguns itens de laboratório são necessários, entre eles, agitadores do tipo Kline, placas de Kline, micropipetas, ponteiras e outros, além dos materiais utilizados na coleta, como torniquetes, agulhas, escalpes, seringas, tubos de coleta, curativos e caixa para descarte. “O agitador Kline é um equipamento usado no teste de triagem para sífilis, como o VDRL. Ele mantém a placa escavada, onde ocorre a reação em movimento constante, o que ajuda a garantir que a reação ocorra de forma correta e homogênea. Assim, conseguimos observar em seguida no microscópio, se o teste foi reagente ou não reagente”, explica o biomédico e doutor em patologia experimental com ênfase em imunologia e patologia, Thiago Nascimento.
A FirstLab, referência na fabricação de produtos para análises clínicas e que proporciona segurança e bem-estar na coleta e na análise, oferece as soluções utilizadas na realização do teste, incluindo o agitador.
Automatização laboratorial é aliada na diminuição de casos
O agitador tipo Kline é um equipamento utilizado para homogeneizar soluções líquidas em um movimento orbital horizontal. Ele busca facilitar a vida de profissionais da saúde, e traz mais agilidade nos processos – antes feitos de forma manual. “Os equipamentos automatizados ajudam a padronizar processos, reduzir falhas humanas e entregar diagnósticos mais rápidos e confiáveis. Isso facilita o tratamento precoce e contribui diretamente para o controle da doença na população”, ressalta o biomédico.
Segundo Thiago, o equipamento possui maior garantia de resultado e em um menor tempo. “Sem esse movimento constante e padronizado, a reação pode não acontecer como deveria, e isso pode levar a resultados errados. Além disso, quando mais casos surgem, mais testes precisam ser feitos. E nesse volume, garantir a qualidade, a padronização e o movimento fluido da placa é essencial para diagnosticar corretamente. Quando se tem muitos pacientes para analisar, no método manual temos limite de pacientes por vez, pois temos que agitar placa por placa, já no agitador conseguimos colocar pelo menos quatro placas por vez”.
Sobre a FirstLab
A FirstLab faz parte de um grupo sólido de empresas que trabalham pela vida, com mais de 25 anos de atuação e grande conhecimento no mercado da saúde. Desenvolve e fabrica produtos e equipamentos para Laboratórios de Análises Clínicas, promovendo segurança, inovação e tecnologia nas rotinas laboratoriais sempre pensando na sustentabilidade e atuando com responsabilidade.
Imagens relacionadas
Divulgação Firstlab baixar em alta resolução |
Biomédico e doutor em patologia experimental com ênfase em imunologia e patologia, Thiago Nascimento baixar em alta resolução |