Vendas nos restaurantes de Minas Gerais caem 12,4% em novembro, mostra índice Fipe e Alelo
Desempenho continua abaixo do esperado, em decorrência principalmente da alta nos preços e queda na renda das famílias brasileiras
Restaurantes, bares, lanchonetes e padarias registraram queda de 12,4% no faturamento em novembro, em comparação com o mesmo mês de 2020, é o que apontam os índices divulgados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas. Os dados, que avaliam o desempenho dentro do cenário da pandemia e consideram a inflação no período (ou seja, são calculados em termos reais), mostram também queda no valor gasto nos supermercados (-2,0%).
Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) revelam ainda baixa de 7,8% na quantidade de vendas e 7,3% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação no mês de novembro.
“Alguns fatores tendem a prejudicar o fluxo e faturamento dos restaurantes. A alta nos preços de bens e serviços (inflação), a queda na renda e do poder de compra das famílias, mudanças permanentes nos hábitos e rotina de trabalho de consumidores, além de incertezas sobre o futuro da pandemia e da economia, são exemplos que fazem parte da realidade dos brasileiros”, afirma Cesario Nakamura, presidente da Alelo. Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de novembro, em comparação com o mesmo período de 2020, indicam que o segmento encerrou o período com aumento de 1,0% na quantidade de vendas e queda de –0,7% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação.
Panorama pré-pandemia dos indicadores
Quando observamos as variações calculadas comparando 2021 com 2019, período pré-pandemia, o ICR mostra queda nos três indicadores em novembro: -32,9% no faturamento, -44,3% na quantidade de vendas e -7,8% no número de estabelecimentos que realizou transações.
Já ao ter como base o comportamento de consumo em supermercados, de acordo com o ICS, observamos um aumento de 0,7% no faturamento e 0,3% no número de estabelecimentos que registrou ao menos uma transação, enquanto houve queda de 13,1% no quantidades de transações.
Segundo os pesquisadores da Fipe, os últimos resultados evidenciam que as diferenças entre o comportamento do consumo em supermercados e em restaurantes têm se prolongado para além do fim das restrições sanitárias, mesmo com o avanço notável da campanha de vacinação no país. Vale lembrar que o cenário de encarecimento do crédito, aumento da taxa de juros, endividamento e inadimplência é prejudicial para o varejo em geral e pode impactar negativamente também os supermercados
Vale destacar que os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) acompanham as transações realizadas em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros; e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) apontam a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up). Ambos são calculados com base nas operações realizadas a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição, em todo território nacional.
Dados regionais
Em termos regionais, adotando como parâmetro a variação do valor gasto em restaurantes entre novembro de 2019 e novembro de 2021, é possível evidenciar um maior impacto na região Centro-Oeste (-31,3%). Entre as demais, a queda no valor total gasto foi de: Sul (-29,8%), Nordeste (-29,1%), Sudeste (-28,4%) e Norte (-25,6%).
Metodologia dos índices Todos os índices foram elaborados e depurados com base em critérios estatísticos para garantir a consistência e a interpretação dos resultados ao longo do tempo:
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